Juntei um questionário perfeitamente inútil da net, o respeitadíssimo questionário de Proust e algumas das curiosidades do questionário anterior e eis o resultado, para que a vossa curiosidade não fique 100 resposta!

 

No Céu haverá pão?

Deus queira que sim!

 

O que te deixa acordada à noite?

Nada. Durmo como uma pedra.

 

Qual é a tua música portuguesa preferida?

“Lisboa, Menina e Moça”, a canção oficial da capital mais linda do Mundo.

 

Alguma vez andaste à pancada?

Não.

 

Qual é a tua asneira favorita?

F%$@-se!

 

Uma coisa de que te orgulhes?

Ser uma das guionistas da curta-metragem “Fatal”, a primeira (e, ao que sei, única) não profissional exibida antecedendo um filme em cartaz nas salas de cinema em Portugal. Espreitem-na, aqui

 

Qual é o sentido da vida?

Sul – Norte.

 

Última refeição que cozinhaste?

Croissants de alheira e puré de maçã. Porra, ficaram mesmo bons!

 

Última vez que disseste um palavrão?

Ver resposta anterior.

 

Dizes sempre o que pensas?

Não, se todos o fizéssemos seria a anarquia total.

 

Acreditas no casamento?

No de algumas pessoas, sim.

 

Qual é o teu maior medo?

Perder os meus pais.

 

De zero a dez, quanto gostas de ti?

Dez! Já dizia aquele slogan… “Se eu não gostar de mim, quem gostará?”.

 

Como é que lidas com o stress?

Medito, digo palavrões, faço caminhadas, mando uns berros… De forma equilibrada, portanto. 

 

Uma mania literária?

Ler sempre a última frase do livro. 

 

És viciada em alguma coisa?

Em comprar livros. 

 

Qual o último restaurante a que foste?

Fui ao Paralelo 45 jantar.

 

Tens alguma alcunha?

Tanocas. Já fui patanisca e cerejinha, nunca percebi porquê.

 

Um livro obrigatório?

“Morreste-me” do José Luís Peixoto. 

 

Última vez que arrumaste a casa?

Ontem. Todos os dias dou um jeitinho, não vivo muito bem no caos.

 

Qual é a melhor parte de discordar com alguém?

Ter razão.

 

Se tivesses uma varinha mágica, o que farias?

Acabava com a fome no Mundo.

 

A terra é redonda?

Espero que sim, já não tenho idade (nem paciência) para surpresas megalómanas.

 

Sofres de alguma maleita?

Hipotiroidismo, hiperonirismo e lesão no menisco, que dá jeito para saber quando o tempo vai mudar.

 

Alho ou cebola?

Ambos e em praticamente tudo.

 

Nunca sais de casa sem…?

Cuecas. Desculpem a falta de irreverência! 

 

Qual é a tua personagem de cinema preferida?

Amélie Poulain.

 

Qual foi o último livro que compraste?

Foi o “Corpo Casa” da incrível Rupi Kaur

 

Primeiro o leite ou os cereais?

O leiteeee, claro! Desconfio seriamente das pessoas que fazem o contrário.

 

Como são os extraterrestres?

Verdes. Não?

 

Pastel de nata à dentada ou à colherada?

À dentada, óbvio! 

 

Qual o pior filme que já viste?

“Mãe!” Os 115 min mais mal gastos da minha vida!

 

O que é realmente sexy, na tua opinião?

Um homem que te olha nos olhos e realmente te escuta.

 

Musical preferido?

“O Fantasma da Ópera”. Nunca vi, mas estou certa que vou amar muuuito! Já vi o “Cats” há muitos anos em Londres e foi mágico!

 

 

O que fazes quando ninguém te está a ver?

Falo sozinha. Agora que penso nisso, faço-o independentemente de estar alguém a ver ou não.

 

Qual foi a última vez que choraste e porquê?

Há uns dias, com o filme “8 Rue de l’Humanité”.

 

Ananás na pizza?

Porque não? E banana com queijo. E queijo com doce. Malta que é PIDE gastronómica é coisa que não se entende. 

 

Vinho tinto ou branco?

Cheio! Ok, tinto na maioria das vezes e branco ou rosé com peixe, marisco e alguns pratos de massa.

 

Uma lei que deveria existir?

Obrigatoriedade de se ser empático.

 

Qual é a tua opinião mais impopular de todos os tempos?

Que o Seal é um sex symbol.

 

Uma teoria da conspiração que te intrigue?

Que a vacina contra a COVID-19 implanta um chip. What?! 

 

Qual é o som que mais gostas de escutar?

Chuva, mar, riacho, duche… o que envolva água. 

 

 

O que está guardado na terceira gaveta do teu guarda-roupa?

Homewear. Que em confinamento pandémico passou a ser “a roupa para uma reunião importante”, “o vestido para aquele jantar especial” e “o conjunto de sair com as amigas”, tudo no mesmo fato-de-treino, aleluia!

 

 

Na tua opinião, quem é o verdadeiro herói quotidiano?

As mulheres. Feminismo à parte, a verdade é que trabalham muito mais, a lutar pelo mesmo e ganhando menos. Se isto não valia uma ovação diária mundial, então não sei.

 

Qual é o melhor tipo de queijo?

Todosssss (excepto Roquefort).

 

Se tivesses que te mudar para uma cidade em outro país, para onde irias?

Muitas cidades disputam o meu amor, mas… Madrid, Praga, Berlim, qualquer uma em Itália e Hoi An.

 

Um segredo?

Pessoal da empresa onde trabalhei antes… Era eu que colocava a foto do José Cid nu nos vossos desktops!

 

O melhor nome de grupo de whatsapp do qual fazes parte?

Peix’acha. Don’t ask!

 

Qual o 36º contacto do teu telemóvel?

Andreia Moita é o teu! 

 

Filme infantil preferido?

Aladino, Rei Leão, A idade do gelo, Rango, Ratatouille…

 

Qual seria a pior coisa para o governo tornar ilegal?

Liberdade de expressão.

 

Uma expressão que gostes?

“Podes tirar a rapariga do Cacém, mas não podes tirar o Cacém da rapariga.”
Calma! Nada contra o Cacém, usam a frase com a cidade que se adequar à situação.

 

Em que desporto seria mais engraçado adicionar uma quantidade obrigatória de álcool?

Yoga.

 

Qual o erro laboral mais embaraçoso de que já ouviste falar?

Alguém responder um email de um possível cliente dizendo “Porra, que resposta de merda foi aquela, já viste?” achando que estava a encaminhar o email para um colega. Não vou dizer quem cometeu a gafe, mas nunca recebi resposta àquele email… Ups! (Esclarecimento às minhas entidades patronais: não foi em nenhuma das vossas empresas, foi quando trabalhava num projecto meu.) 

 

Que conjunto de artigos poderias comprar no supermercado que deixaria o funcionário da caixa pensativo?

Limões, uma caixa de preservativos, uma embalagem de pensos higiénicos e um teste de gravidez. Os limões são para confundir ainda mais!

 

És parecida com alguma celebridade?

Já me acharam parecida com a Giovanna Antonelli. Oh sim, quem me dera!

 

Qual seria a coisa mais assustadora que poderias dizer ao passar por um estranho na rua?

Simular uma chamada telefónica na qual diria: “Sim, grito Allahu Akbar antes de carregar no botão, eu sei!”.

 

Se fosses presa sem nenhuma explicação, qual o crime que os teus amigos presumiam que tinhas cometido?

Cibercrime.

 

Uma coisa que nunca aprendeste?

A nadar.

 

Qual a tua coisa preferida na tua cidade preferida?

A luz, de Lisboa.

 

Como seriam alguns contos de fadas se ocorressem no presente e incluíssem tecnologia e cultura modernas?

A Capuchinho Vermelho nunca teria sido comida pelo Lobo Mau, porque nos dias de hoje ele seria vegan e a Cinderela não teria sequer ido à festa, porque antes tinha conhecido um rapaz no Tinder.

 

Qual seria a pior venda de “compre um e receba um grátis” de todos os tempos?

Tabaco.

 

O que é realmente popular agora, mas que em cinco anos, todos olharão para trás e ficarão constrangidos?

Trotinetes, espero eu!

 

Que livro(s) estás a ler neste momento?

“A Salvação de Wang Fô e Outros Contos Orientais” de Marguerite Yourcenar, um conto diariamente de “O Livro do Despertar” de Mark Nepo e o “Introdução à Escrita Criativa” de João de Mancelos. 

 

Características que mais detestas nos outros?

Egoísmo e maldade.

 

Uma frase que uses muito?

Esta vida não me chega!

 

Qual consideras ser a tua maior conquista?

Ser.

 

Com que figura histórica mais te identificas?

Sinto-me algures entre a Inês de Castro e a Padeira de Aljubarrota.

 

Qual é o teu maior arrependimento?

Não ter seguido o sonho da dança e ainda não ter escrito um livro. Mas do segundo ainda não desisti.

 

Como gostarias de morrer?

A dormir.

 

Qual é o teu lema de vida?

“Take the truck off your shoulders”, uma frase que ouvi do John Maclean na talk dele que tive o privilégio de assistir. E também o “Keep. Going.”, que a querida Rita Red me tatuou há uns anos.

 

Qual é o bem mais precioso que tens?

Os meus pais.

 

Se Deus existisse, o que gostarias que Ele te dissesse?

“Boa miúda, estás a ir bem!”

 

E o que gostarias de Lhe dizer?

“Porra, tu volta e meia fazes umas sestas, não fazes?”

 

Quais os teus planos para amanhã?

Ir a um museu, buscar um livro que está reservado na Almedina, arrumar umas papeladas, ler, escrever e continuar o “The Morning Show” na Apple TV.

 

Que horas são?

19:02h.

 

Onde estás?

Em casa.

 

O que dizia o último whatsapp que recebeste?

“Precisas mesmo do frigorífico?”

 

E o que respondeste?

“Agora que falas nisso…”

 

 

Qual consideras ser a maior profundidade da miséria?

Deixar de ser para conseguir continuar a existir.

 

Guloseima preferida?

Gomas.

 

Qual é o 24º livro da tua estante?

“A Cidade das Mulheres” de Elizabeth Gilbert.

 

Se fosses Presidente da República, qual a primeira lei que quererias instituir?

Proibição de praxes académicas.

 

Chocolate?

Branco ou belga ou ambos.

 

Qual é a tua cor favorita?

Amarelo (acho que se percebe), mas o meu coração guarda espaço para todas as cores em tom pastel.

 

Existe algo amarelo próximo de ti?

Sim, uma andorinha de cerâmica.

 

Qual foi a última coisa que te fez sorrir?

Os elogios da minha vizinha de 90 anos, um amor.

 

Abre o teu livro preferido na página 52. O que diz?

“Tem o teu nome, pai. O teu nome importante, pai. Escrito para sempre, como as nuvens, como as coisas que não morrem.” – José Luís Peixoto

 

Quando foi a última vez que foste às compras?

Ontem, ao IKEA. Já agora, vocês dizem iquêá ou iquêia?

 

Qual foi o último filme que viste no cinema?

Nomadland.

 

A última coisa que bebeste?

Chá.

 

Quando foi a última vez que foste para fora de Portugal?

O mês passado nuns belos e surpreendentes dias em Berlim (Outubro.2021).

 

Qual é a tua característica mais assinalável?

Simpatia.

 

Tens algum animal de estimação?

A Dona Peixa, uma peixinha de aquário.

 

Quais são os teus planos para esta noite?

Sofazar, entre leituras e streaming.

 

Última compra acima de 50€?

Há uns dias na Livraria Almedina… Comprei: “Jóquei” de Matilde Campilho, “O Sonho de Amadeo” de Leonardo Costa de Oliveira, “Aves Dormindo Enquanto Flutuam” de Masaoki Shiki e “Juntos” de Luke Adam Hawke e Marianne Laidlaw. 

 

Próxima tatuagem?

Devia primeiro retocar uma que tenho há 13 anos, mas a próxima nova talvez sejam 3 andorinhas.

 

Se pudesses dizer o que te apetecesse a uma pessoa, o que seria e a quem seria?

“És tão c&n#$!” ao CEO de uma empresa onde trabalhei.

 

Novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa, sim ou não?

Nãããããããooooooo!

 

O que tens na parede do teu quarto?

Uma cabeceira de cama. Conta?

 

Qual o lugar mais distante onde já foste?

Vietnam.

 

 

 

[Foto: Nia Carvalho]

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